Sistemas de Energia

cabine primaria

Sistemas de distribuição de energia com redes aéreas e subterrâneas

Rede de Distribuição Aérea

Segundo Sardeto (1999), a rede convencional é caracterizada por condutores nus, apoiados sobre isoladores de vidro ou porcelana, fixados horizontalmente sobre cruzetas de madeira, nos circuitos de média tensão e, verticalmente, nos de baixa tensão. Essa rede fica totalmente desprotegida contra as influências do meio ambiente, apresenta alta taxa de falhas e exige que sejam feitas podas drásticas nas árvores, visto que o simples contato do condutor nu com um galho de árvore pode provocar o desligamento de parte da rede.

Rede de Distribuição Subterrânea

O sistema subterrâneo de distribuição de energia elétrica é mais complexo que o sistema aéreo, além de um custo mais elevado, mas também, em contrapartida, segundo Boccuzzi et al. (1997), apresenta uma série de benefícios, tais como:

Redução significativa das interrupções pela diminuição da exposição dos circuitos aos agentes externos, incrementando, assim, a confiabilidade do serviço

Eliminação dos circuitos aéreos, o que melhora bastante a aparência do sistema e, principalmente, ajuda a preservar as árvores, contribuindo, consequentemente, para o embelezamento das cidades e conservação do meio ambiente

Aumento da segurança para a população, com a redução do risco de acidentes por ruptura de condutores e contatos acidentais;

Redução dos custos de manutenção, como podas de árvores e deslocamento de turmas de emergência.

As redes subterrâneas são demandadas, basicamente, nas seguintes situações: (i) alta concentração de carga, onde a rede aérea não comporta um grande número de alimentadores e transformadores; (ii) necessidade de redes de alta confiabilidade quando existem cargas sensíveis que necessitam de baixo índice de interrupção de energia; (iii) redução de indicadores de continuidade de fornecimento e melhoria da segurança, tais como: DEC, FEC, acidentes, etc; e (iv) solicitação da sociedade, em função dos aspectos estéticos, paisagismo, qualidade de vida, preservação histórica, segurança, entre outros